Filosofia Medieval

Filosofia Medieval
Cristianismo – Igreja Católica

Relação entre Fé e razão (duas posições distintas)
A- A Fé é a fonte mais elevada das verdades revelas; nenhuma investigação filosófica pode contrariá-la. OS filósofos não precisam buscar a verdade. Ela é revela por Deus.
B- O conhecimento da filosofia (grega) pode ser um instrumento a serviço do cristianismo.

Períodos da Filosofia Medieval
A – Padres Apostólicos: Epístolas de São Paulo e São João.
B- Padres Apologistas: Exaltação da fé cristã; defesa do cristianismo. Orígenes, Justino e Tertuliano.
C- Patrística: Conciliação entre fé e razão. Influência da Filosofia platônica. Santo Agostinho.
D- Escolástica: Sistematização da fé cristã. Influência da filosofia aristotélica. Santo Tomás de Aquino.

Patrística:
Período da filosofia medieval em que os padres da Igreja se empenharam na elaboração de textos sobre a fé e a revelação cristãs. Influência da Filosofia de Platão.

Santo Agostinho:
A certeza da razão por meio da fé. “Compreender para crer, crer para compreender”

Agostinho foi influenciado pelo:
Maniqueísmo (doutrina que afirma ser o mundo o resultado da eterna luta entre os opostos. Ex: Bem e Mal).
Ceticismo: desconfiança nos dados oferecidos pelos sentidos;
Neoplatonismo: A verdade deve ser buscada intelectualmente “no mundo das ideais”;

Para Agostinho, a alma tem supremacia sobre o corpo. O homem, dotado de livre-arbítrio, dá mais importância ao corpo e, por isso, peca. O pecado é escravidão. Ser livre é fazer a vontade de Deus. Para se salvar, o homem precisa da graça divina mais do que seu próprios esforços.

Escolástica:
Período da filosofia medieval que discutiu predominantemente a relação entre fé e razão e a questão dos universais. O pensador mais importante desse período é Santo Tomás de Aquino. Influência da descoberta das obras de Aristóteles.

A questão dos universais: Que relação há entre as palavras e as coisas?
Duas respostas:
A- Nominalismo: os termos universais (idéias, conceitos) são apenas nomes, palavras sem uma existência real.
B- Realismo: Os termos universais (idéias, conceitos) existem, de fato; por si mesmos.

Tomás de Aquino:
Filósofo italiano, influenciado por Aristóteles. Para Aquino, a filosofia aristotélica (principalmente a lógica) poderia ser usada poderia ser usada como instrumento a serviço da religião católica. Como Aristóteles, Tomás de Aquino dá importância à realidade sensorial.


Princípios aristotélicos usados por Tomás de Aquino:
A- Princípio da não contradição
B- Princípio da substância/acidente
C- Princípio da causa eficiente
D- Princípio da finalidade
E- Princípio do ato e potência
As 5 vias (provas racionais da existência de Deus):
1- O primeiro motor;
2- A causa eficiente
3- Ser necessário e ser contingente
4- Os graus de perfeição
5- A finalidade do ser



Tio Mauro – Filosofia
Poliva – 2010